quinta-feira, 29 de agosto de 2013

VASCULITES

VASCULITE LIVEDÓIDE

Vasculite cutânea de pequenos vasos comporta um grupo heterogêneo de afecções, que pode ser primariamente cutâneo ou fazer parte de um distúrbio sistêmico, compreendendo três entidades principais, a saber: vasculite leucocitoclástica, vasculite séptica e vasculite livedóide, sendo esta última a forma menos comum e a menos compreendida. Esse grupo de vasculite acomete principalmente as vênulas pós-capilares e tem em comum um quadro de vasculite cutânea que, de modo característico, se manifesta por púrpura palpável.


A vasculite livedóide, afecção descrita primeiramente por Milian em 1929 como atrofia branca em placas e segmentar, é doença de caráter crônico que pode resolver-se em alguns anos ou se perpetuar por toda a vida com remissões e agravos. É afecção incomum que afeta predominantemente o sexo feminino.

O diagnóstico é clínico. O quadro inicia-se com máculas e pápulas purpúricas de aspecto contusiforme que evoluem para úlceras extremamente dolorosas. Bolhas hemorrágicas podem acompanhar a transição das máculas para as úlceras. Posteriormente, surgem placas cicatriciais estelares, atróficas e de coloração branco-marfim. As lesões predominam nos membros inferiores, particularmente no terço inferior de pernas e tornozelos, com tendência a agravamento no verão, sendo por isso também chamada de vasculite com ulceração no verão. Salienta-se que essa afecção não apresenta nenhuma relação com o livedo reticular.

Na descrição histopatológica clássica da vasculite livedóide é observado deposição fibrinóide na parede vascular associada com trombo intraluminal e infiltrado inflamatório misto. O infiltrado inflamatório inicial é predominantemente neutrofílico, enquanto os linfócitos são marcantes na fase tardia.

A vasculite difere da vasculopatia obstrutiva por determinar alterações isquêmico-trombóticas decorrentes de um processo imunológico-inflamatório primário. Na vasculopatia obstrutiva, as alterações imunológicas e/ou inflamatórias são secundárias.
O conceito, estabelecido há muitos anos, de que a vasculite livedóide é uma vasculite verdadeira não é mais aceito por muitos autores. Acredita-se ser um distúrbio primário na fibrinólise, no endotélio dos vasos afetados, que determina um estado de hipercoagulabilidade local. A primeira alteração histopatológica observada na vasculite livedóide é o depósito de material fibrinoso no lúmen e parede do vaso. A ausência às vezes total ou de significante infiltrado inflamatório ou leucocitoclasia contraria a idéia de vasculite. O complexo imunológico, encontrado basicamente nas lesões tardias, consiste num evento secundário. Assim, a vasculite livedóide é uma vasculopatia oclusiva decorrente de um processo trombótico de vasos dérmicos de pequeno e médio calibres. Lefebvre et al. definem a vasculopatia livedóide como doença trombótica que afeta vasos dérmicos superficiais e profundos, caracterizada fisiopatologicamente pela hialinização da parede vascular, proliferação endotelial, depósitos de fibrina e finalmente formação de trombos intraluminais.
A vasculopatia livedóide pode ser distúrbio primário focal ou secundário a um distúrbio de coagulação, como, por exemplo, deficiência da proteína C e síndrome antifosfolipídica.
Dessa forma, com base nos dados expostos, os autores propõem o uso da expressão vasculopatia livedóide e não mais vasculite livedóide. Uma alternativa aceitável seria a já também consagrada denominação atrofia branca de Milian. Entretanto, esses fatos não apenas implicam o anseio de estabelecer um termo mais adequado para essa afecção, como também ressaltam novas implicações investigativas e terapêuticas baseadas nos novos conceitos fisiopatológicos. 


CERATOSE ACTÍNICA - CERATOSE SOLAR

Ceratose actínica (ceratose solar)


As ceratoses actínicas são lesões que surgem nas áreas da pele continuamente expostas ao sol e é resultado do efeito acumulativo da RADIAÇÃO ULTRAVIOLETA do sol sobre a pele durante toda a vida. As pessoas de pele clara e idade avançada são mais afetadas. A doença não é, entretanto, privilégio de idosos, aparecendo também em pessoas de meia idade que se expuseram de forma intensa e repetida ao sol.

As ceratoses solares estão incluídas entre as dermatoses pré-malignas pois podem, eventualmente,  transformar -se em um câncer da pele.

MANIFESTAÇÕES CLINICAS
As lesões aparecem principalmente na face, couro cabeludo (homens calvos) e dorso dos braços e das mãos. Podem ter vários aspectos: avermelhadas e descamativas, manchas de cor escura discretamente elevadas e rugosas ou lesões ásperas, bastante elevadas e endurecidas.

O número de lesões varia muito podendo ser desde lesão única até áreas de pele completamente recobertas por ceratoses. As escamas endurecidas que recobrem as ceratoses podem se soltar devido a traumatismos mas voltam a se formar.
Quando ocorre a transformação em câncer da pele, as ceratoses tornam-se mais elevadas, pode haver vermelhidão na sua base e sangram com facilidade a pequenos traumatismos.

TRATAMENTO
Devido ao fato de serem lesões pré-cancerosas as ceratoses actínicas devem ser tratadas. O tratamento é feito através da destruição das ceratoses.
Cauterização química, eletrocoagulação, criocirurgia com nitrogênio líquido, terapia fotodinâmica, 5-fluoracil e imiquimod são alguns dos tratamentos disponíveis, devendo ser indicado e/ou realizado por um médico especialista após a avaliação de cada paciente.




terça-feira, 27 de agosto de 2013

RANGER OS DENTES

Ranger os dentes : BRUXISMO
Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel



Bruxismo é uma desordem funcional que se caracteriza pelo ranger ou apertar dos dentes durante o sono. Essa pressão pode provocar desgaste e amolecimento dos dentes. Nos casos mais graves, podem ocorrer também problemas ósseos, na gengiva e na articulação da mandíbula (ATM).
Possivelmente, a disfunção está ligada a fatores genéticos, a situações de estresse, tensão, ansiedade, ou a problemas físicos de oclusão ou fechamento inadequado da boca, por exemplo.
Não se sabe exatamente por quê, o bruxismo acomete 15% das crianças e afeta indistintamente homens e mulheres. A incidência tende a diminuir com o passar dos anos. Quando o problema se manifesta durante o dia, recebe o nome especial de briquismo.

Sintomas
Além do desgaste e amolecimento dos dentes, dor de cabeça é o sintoma mais comum do bruxismo. Isso acontece porque a compressão exagerada dos dentes pode levar à isquemia dos vasos que entram no ápice da raiz e depois à necrose dos vasos, dos nervos e da polpa dentária.
Outros sintomas do bruxismo são dor e zumbido no ouvido, dor no pescoço, na mandíbula e nos músculos da face por causa do esforço realizado pelos músculos da mastigação, estalos ao abrir e fechar a boca, alterações do sono. A intensidade e a frequência das crises podem variar de uma noite para outra.

Diagnóstico
Na maioria das vezes, a pessoa só sabe que é portadora de bruxismo, se alguém lhe contar o que presenciou enquanto ela dormia, ou quando procura assistência médica ou odontológica, porque os sintomas já se instalaram.Além da avaliação clínica, a polissonografia é um exame importante para identificar o grau do distúrbio e orientar o tratamento.
Tratamento
Não se conhece, ainda, um tratamento eficaz para curar o bruxismo. Medicamentos ansiolíticos são úteis para o controle dos quadros de estresse e ansiedade que podem estar associados, mas não são a causa do distúrbio que, aliás, não está suficientemente esclarecida.Os recursos mais indicados para o tratamento, porém, são as placas interoclusais flexíveis de silicone ou as placas rígidas de acrílico, moldadas segundo o formato da arcada dentária do paciente. Elas ajudam a restringir os movimentos dos músculos mastigatórios e a reduzir o atrito que provoca o desgaste e o abalo dos dentes.

Recomendações
* Consulte o dentista com regularidade;
* Evite apertar os dentes, quando estiver empenhado em uma tarefa ou situação mais complicada;
* Procure não mascar chicletes ou mordiscar sistematicamente objetos duros, como pontas de lápis e canetas, por exemplo;
* Faça exercícios. A prática regular de atividade física ajuda a controlar o estresse e as crises de ansiedade que podem favorecer o apertar dos dentes;
* Não se esqueça de colocar a placa interoclusal antes de dormir. Se o problema se manifestar também de dia, use-a sempre que possível.


DOR DE GARGANTA CONSTANTE

Tenho dor de Garganta Constante
Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel
                        



A dor de garganta, que é bastante comum para algumas pessoas, principalmente no frio, não é uma doença em si. Ela é apenas o sintoma de uma doença, que pode ser uma amigdalite, uma faringite ou até algo mais grave.
A amigdalite é a causa mais comum da dor de garganta. As amígdalas são órgãos que servem para defender o organismo. Elas são cheias de pequenos buracos, chamados criptas, que servem para reter bactérias, vírus e fungos.

Quando a pessoa fica com a imunidade baixa, os vírus e bactérias podem causar inflamações da própria amígdala. A doença causada pela bactéria é um pouco mais pesada que a que o vírus provoca. Como a doença é causada por um agente externo, o beijo na boca pode sim transmiti-la, saliva, falar perto de outra pessoa também são meios e transmissão. Algumas pessoas são mais propensas à amigdalite. Quando a doença é recorrente, as amígdalas sofrem uma alteração no formato, de tanto inchar e desinchar. Além dos poros, elas ficam com mais relevo, umas dobrinhas que facilitam o acúmulo de vírus e bactérias.

No passado, a retirada das amígdalas ( amigdalectomia ) era bastante comum. Hoje em dia, a operação ainda é feita, mas só quando a inflamação é muito recorrente – cinco vezes ao ano ou mais – e quando o inchaço é tão grande que dificulta a respiração.
O frio favorece o surgimento da inflamação porque diminui a imunidade do organismo. Por isso, quem já tem propensão deve evitar hábitos como ficar com o cabelo molhado e consumir bebidas muito geladas. Durante a crise, não se deve tomar nada nem muito quente, nem muito frio.
O problema é mais recorrente nas crianças, o que pode ser explicado por quatro fatores. A amígdala em crescimento é naturalmente mais exposta ao risco de inflamação. O sistema de defesa delas ainda não está completamente desenvolvido e não é tão forte quanto o dos adultos. Além disso, ambientes como berçários e festas infantis facilitam a transmissão de vírus e bactérias. Por fim, elas também correm maior risco de ter refluxo, que é um agravante.
Um gargarejo de água morna e sal costuma aliviar a amigdalite. O processo tira secreção acumulada e o excesso de água que fica nas amígdalas durante a inflamação. Pastilhas normalmente servem apenas como analgésico e não atacam a doença em si.

Outra inflamação comum na garganta, que pode ser confundida com a amigdalite, é a faringite. A faringe fica atrás do nariz e desce por trás da boca até o esôfago, que é por onde os alimentos passam. A faringite é a inflamação da faringe, e também pode ser causada por vírus e bactérias.

Mas a grande preocupação é em relação à dor de garganta é o câncer de laringe. Esse câncer é mais comum entre os homens e mata 90 mil pessoas por ano em todo o mundo.
O principal fator de risco para o surgimento desse câncer é o cigarro – ele é 14,3 vezes mais comum entre os fumantes. Outros fatores de risco são a bebida alcoólica, o refluxo e o HPV, um vírus sexualmente transmissível.
A possibilidade de cura fica acima de 90% quando o diagnóstico é feito precocemente. Por isso, é recomendado procurar um médico se uma rouquidão durar mais de uma semana e for seguida de dor de garganta, ardência, pigarros frequentes, dificuldade para respirar e para engolir.


DORES NAS PERNAS

DORES NAS PERNAS
Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel – Alergista e Imunologista – CRM: 98674
Comum em qualquer faixa etária, esse incômodo ocorre por excesso de esforço, problemas locais ou pode estar associado a vários tipos de doenças sistêmicas. Conheça alguns dos motivos de termos dores nas pernas

As dores nas pernas são comuns em todas as faixas etárias. Elas podem ocorrer por excesso de esforço, problemas locais ou doenças sistêmicas.
Neuropatia periférica
Um amplo grupo de doenças, como o diabetes e aids, e o tratamento de algumas delas podem provocar alterações funcionais e estruturais do sistema nervoso periférico, que é constituído por nervos e gânglios cuja função é conectar diversas partes do corpo ao sistema nervoso central (também afetado por essas patologias). Quando essas vias são afetadas, o paciente sente dor intensa e contínua nas pernas, geralmente associada à sensação de formigamento e cansaço. A dor neuropática também ocorre por disfunções hereditárias, exposição a substâncias tóxicas, abuso no consumo de bebidas alcoólicas edeficiências nutricionais. É controlada por medicamentos e pelo tratamento da patologia.

Cãibra

A dor é resultado de uma fadiga muscular causada por uma forte e longa exigência física. É comum em pessoas que praticam algum esporte, que iniciam a atividade sem alongamento ou que têm a musculatura pouco preparada para um exercício mais intenso. As cãibras também podem ser provocadas pela desidratação, fator que diminui a taxa de alguns minerais importantes, como potássio, cálcio, sódio e magnésio. O mesmo processo ocorre com pessoas que utilizam medicamentos diuréticos. O desconforto deve ser tratado com repouso e adaptação dos medicamentos em uso. Pessoas que fazem atividades físicas devem manter-se hidratadas e priorizar uma dieta que reponha os minerais perdidos.



Inflamação nas articulações

Um indivíduo que tem as articulações inflamadas pode sofrer de dores nas pernas em decorrência do esforço intenso que ele realiza para poupar suas juntas acometidas durante a execução de alguns movimentos. Tal conduta provoca fadiga muscular e a perda da força. O tratamento é realizado por medicamentos anti-inflamatórios. A terapia consiste também no trabalho associado para o fortalecimento muscular e de recuperação dos movimentos por meio da fisioterapia. As dores nas articulações são provocadas por lesões e doenças autoimunes (como a artrite reumatoide) e infecciosas. Podem ocorrer em qualquer idade, porém são mais comuns entre adultos e idosos.

Mialgia ou dor muscular

Esse problema é causado por algum tipo de esforço físico acima da capacidade do indivíduo — de qualquer faixa etária. Também ocorre pela repetição de exercícios intensos, como em séries de musculação da perna executadas sem o intervalo mínimo de recuperação e descanso. Pessoas sedentárias podem ter episódios de mialgia. Como esses indivíduos têm a capacidade física limitada, qualquer esforço acima do normal desencadearia o desconforto. Quadros persistentes e sem cuidado especializado podem provocar processos inflamatórios, como tendinites e bursites. Inicialmente, o tratamento consiste em repouso da musculatura. A fisioterapia é indicada para mialgias persistentes com o objetivo de atenuar as dores e reabilitar os movimentos normais das pernas. A recuperação total consiste na ausência do sintoma em repouso e durante o movimento.

Problemas circulatórios

Ocorrem principalmente entre adultos, com prevalência em mulheres a partir dos 40 anos. Surgem associados às varizes nas pernas — veias que se tornam mais aparentes na parte posterior da perna e do joelho. Esses vasos sanguíneos podem apresentar inflamação, quadro denominado como flebite. Pele avermelhada (eritema), aquecimento da perna, inchaço, endurecimento e sensação de queimação ao longo das veias são outros sintomas associados. O tratamento medicamentoso é feito apenas com orientação médica. Pessoas com histórico familiar devem evitar ficar em pé ou sentadas por muito tempo e fazer exercícios pesados. Atividades físicas beneficiam a circulação sanguínea.

Relacionada à coluna

A compressão de nervos localizados na coluna lombar por uma hérnia de disco causa uma dor na região que se irradia para os membros inferiores. Pode ser limitante conforme o grau de compressão.Cansaço da perna, sensação de formigamento e perda de sensibilidade são sintomas associados. Ocorre principalmente na idade adulta e se relaciona com postura inadequada, obesidade e sedentarismo. O tratamento é feito com repouso e por terapias físicas e reeducação postural.Analgésicos e relaxantes musculares são prescritos para cessar ou atenuar casos de dores intensas.




SANGRAMENTO NASAL

SANGRAMENTO NASAL
Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel – Alergista e Imunologista – CRM 98674



Sinônimos: Sangramento do nariz; Epistaxe
O sangramento nasal é a perda de sangue dos tecidos que revestem o nariz. O sangramento geralmente ocorre mais em apenas uma narina.
Os sangramentos nasais são muito comuns. A maioria dos sangramentos nasais ocorre por causa de irritações ou resfriados simples. Para alguns pacientes podem ser assustador, mas raramente têm potencial fatal.
O nariz contém muitos vasos sanguíneos pequenos que sangram com facilidade. O ar que se movimenta pelo nariz pode secar e irritar as membranas que revestem o interior do nariz, formando crostas. Essas crostas sangram quando irritadas por fricção, retirada ou ao assoar o nariz.
O revestimento do nariz tem mais probabilidade de se tornar seco e irritado por causa da baixa umidade, alergias , resfriados ou sinusites. Por isso, os sangramentos nasais ocorrem mais frequentemente no inverno, quando os vírus são comuns e o ar interno aquecido seca as narinas. Um septo com desvio, um corpo estranho no nariz ou qualquer outro bloqueio nasal também podem causar sangramento.

A maioria dos sangramentos ocorre na parte frontal do septo nasal, no tecido que separa os dois lados do nariz. O septo contém muitos vasos sanguíneos frágeis e que são danificados facilmente. Esse tipo de sangramento nasal pode ser facilmente contido por um profissional treinado. Menos frequentemente, os sangramentos nasais ocorrem na porção mais alta do septo ou mais profundamente no nariz. Esse tipo de sangramento nasal pode ser mais difícil de controlar.
Às vezes, os sangramentos nasais podem indicar outros distúrbios como transtornos hemorrágicos ou pressão arterial elevada ( hipertensão).
Sangramentos nasais frequentes também podem ser sinal de telangiectasia hemorrágica hereditária (também conhecida como HHT ou Síndrome de Osler-Weber-Rendu).
Os anticoagulantes como Coumadin, Plavix ou aspirina podem causar ou piorar sangramentos nasais.




Sangramentos nasais repetidos podem ser sintoma de outra doença como: pressão arterial alta, alergias, distúrbio hemorrágico ou tumor no nariz ou seios nasais.
ALERGIAS ALIMENTARES





A alergia ou intolerância alimentar se caracteriza pelo aparecimento de sintomas físicos ou psíquicos decorrentes da ingestão de alguns alimentos. 

Os sintomas são enxaqueca, colite, cansaço, fadiga, depressão, pânico, irritabilidade e alucinações. Casos de urticária, asma e diarreia são sintomas também relacionados às alergias alimentares. 

O que ocorre em um quadro de alergia alimentar são reações de hipersensibilidade, ou seja, uma forma do organismo se defender contra alimentos que ele interpreta como perigosos. Os “anticorpos”, moléculas produzidas pelo sistema imunológico para se proteger desses alimentos, provocam os mastócitos, que por sua vez libertam a histamina, ocasionando os sintomas alérgicos. Herança genética, idade e hábitos alimentares são fatores predisponentes de alergia alimentar 

Alimentos como camarão, leite, amendoim, chocolate, batata e café, segundo exames, são incompatíveis com o sistema imunológico, o que propicia o aparecimento de alergias.

São vários os alimentos antialérgicos. Eles podem atenuar as manifestações e evitar eventuais crises, porém são onerosos e causam efeitos colaterais. Sendo assim, quando identificado como causador da alergia, o alimento deve ser eliminado da dieta. 

O diagnóstico de alergia consiste em um levantamento do histórico familiar, da descrição dos sintomas, do tempo decorrido a partir da ingestão do alimento, da lista dos alimentos suspeitos e da quantificação do alimento para o aparecimento dos sintomas; exame físico; diário alimentar e de sintomas; além de testes bioquímicos e imunológicos.


DR. ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA BIEL
CRM 98674