terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Conjuntivites Alergicas


Calcula-se que cerca de 20% da população tem sintomas alérgicos, sendo a maioria desses, relacionados com os olhos. A manifestação ocular mais comum é a conjuntivite. 
A conjuntivite pode ser causada por bactéria, por vírus, por olho seco e por alergia.  
As conjuntivites alérgicas apresentam um largo espectro de sinais e sintomas, variando em severidade e conseqüências.






 Causas das reações Alérgicas

As causas mais comuns são: 
1)    Ambientais (pólen; novos poluentes..)
2)    Genéticas
3)    Medicações e cosméticos
4)    Lentes de contato, suturas oculares, prótese ocular.

Os tipos de conjuntivites alérgicas são:
1)    Conjuntivite alérgica sazonal:forma mais comum de alergia ocular, causada por hipersensibilidade a alergenos aéreos específicos; apresenta sintomas nasais associados. Geralmente ocorre no final do verão e outono, sendo a forma perene associada a ácaros, pó caseiro e outros. Os sintomas são: olho vermelho, coceira ocular e inchaço das pálpebras.
2)    Ceratoconjuntivite atópica: geralmente associada a dermatite atópica; acomete mais o sexo masculino, no fim da adolescência e na 2ª década de vida (30 ,40 anos de idade).Esse tipo de conjuntivite alérgica acomete as pálpebras, córnea e conjuntiva. 
















3)    Ceratoconjuntivite primaveril: sazonal, 80% em crianças menores de 14 anos; mais freqüente no sexo masculino; bilateral.Os sinais e sintomas são: coceira ocular intensa e contínua, secreção (ramela) espessa e elástica, presença de papilas gigantes no tarso superior, queda palpebral, podendo levar a úlcera de córnea, pânus e ceratocone.  




4)    Conjuntivite papilar gigante: associada ao uso de lentes de contato, prótese ocular, suturas expostas em contato com a conjuntiva. Os sinais e sintomas são: coceira leve, desconforto no uso de lentes de contato, que pioram ao retirá-las, presença de papilas gigantes no tarso superior.
























DR. ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA BIEL

CRM 98674
ALERGISTA E IMUNOLOGISTA







MORDIDAS E ARRANHÕES DE ANIMAIS:


Mordidas de animais e arranhões, mesmo as menores, podem levar a complicações.Em crianças, a maioria das mordidas de animais são causadas por cães.
Algumas mordeduras podem ser infectados, especialmente aqueles causados ​​por gatos, devido ao tipo de bactérias na boca do animal. Se o animal é um animal de estimação da família ou uma criatura da natureza, arranhões e mordidas podem transmitir doenças. Por exemplo, a doença de arranhão de gato, uma infecção bacteriana, pode ser transmitida por uma arranhadura do gato (geralmente a partir de um gatinho), mesmo se o local do arranhão não parece infectado.
Uma criança cuja vacina de  tétano  não está atualizada deverá receber uma injeção antitetânica após uma mordida de animal para evitar a infecção por tétano . Certos animais - como morcegos, guaxinins e raposas - pode transmitir a raiva.

O que fazer:
·        Se a mordida ou arranhão é ferida sangrante , aplique pressão para a área com uma bandagem ou toalha limpa até que o sangramento pare. Se possível, use uma luva de  látex ou luvas de borracha para proteger-se e evitar o ferimento de ficar infectado.
·        Se a ferida não está sangrando muito, limpar a ferida com água e sabão, e mantenha-o em água corrente por alguns minutos. Você não deve aplicar um anti-séptico ou qualquer outra coisa para a ferida.
·        Seque o ferimento e cubra-o com gaze estéril ou um pano limpo.
·        Telefonar ao seu médico se a mordida ou arranhão rasgou ou perfurou a pele. Uma criança que é mordida por um animal pode precisar de antibióticos, um reforço contra o tétano, ou raramente, uma série de procedimentos contra a raiva. Uma mordida ou arranhão na mão de uma criança ou o pé é particularmente propenso a infecção e deve ser avaliado pelo seu médico o mais rapidamente possível.
·        Se o seu filho foi mordido ou arranhado por um animal desconhecido ou selvagem, observe a localização do animal. Alguns animais devem ser capturados, confinado, e observados para a raiva. Mas não tentar capturar o animal sozinho. Procure auxilio do serviço competente para controle de zoonoses do seu município.
·        Procurar assistência médica imediatamente se:
o   a ferida não  parar de sangrar depois de 10 minutos de pressão direta

o   a ferida parece ser profunda, ou está associada a lesões graves
o   o animal que atacou fugiu ou for selvagem ou se comportando estranhamente
o   a mordida ou arranhão fica vermelha, quente, inchado, ou cada vez mais dolorosa
Se você possui um animal de estimação, verifique se ele está devidamente imunizado.

Dr. Antonio Carlos O. Biel – Especialista em Pediatria e Especialista em Alergia e Imunologia Clinica.
Email de contato: biel@clinicabiel.com.br








Criança tem apendicite?


Apesar de ser mais comum em adolescentes e jovens, a apendicite também pode aparecer em crianças.
Nos pequenos, é mais difícil detectar, porque os sintomas, como a náusea, são típicos de várias doenças. Por isso, cerca de 80% dos casos em crianças menores de 4 anos terminam em ruptura do apêndice. “A apendicite em crianças pequenas é difícil de diagnosticar, os sintomas ficam mais confusos”, diz o professor de Cirurgia Pediátrica da Unifesp Edson Khoudor Cury. Ele lembra que a apendicite é uma patologia grave, que pode até matar. “O sucesso do tratamento depende de diagnóstico e cirurgia precoces”, diz.




Por isso, é melhor ficar alerta quando a criança tiver dor no abdômen. Estudo do Centro Infantil John Hopkins, nos Estados Unidos, publicado no Journal of The American Medical Association, faz uma revisão dos principais sintomas. São eles: dor abdominal do lado direito, na parte baixa; dor que começa no umbigo e vai para a direita e taxa elevada de células brancas no sangue, que é uma indicação de infecção. O estudo diz que falta de apetite, náusea e vômito não são sintomas claros em crianças, como são nos adultos.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Quando e porquê deve-se retirar as amígdalas?





Durante a infância, as amídalas somente deverão ser retiradas em situações excepcionais, principalmente se a criança tiver menos de três anos.
As indicações de cirurgia das amígdalas devem obedecer a critérios muito restritos.
O tecido linfóide, de que são constituídas as amídalas e adenóides, é relativamente pequeno ao nascimento e vai aumentando gradativamente até os seis ou oito anos de idade, para depois involuir. Essa é a razão porque as crianças entre um e oito anos têm amígdalas e adenóides grandes. Elas formam um anel, o anel linfóide de Waldeyer, que constitui uma verdadeira barreira para defender o organismo de infecções respiratórias, comuns na infância, também responsáveis pelo aumento de volume das amígdalas e adenóides, quanto mais infecções respiratórias, maior seu tamanho.
Nas crianças que tomam mamadeiras na posição deitada, após completarem dois anos e meio de idade, ocorre o refluxo do leite para o nariz, que constitui um fator irritativo e contribui para um maior aumento das adenóides. Esse aumento exagerado pode dificultar bastante a respiração nasal, a criança passa a respirar pela boca, a viver de boca aberta, a roncar, a babar, a ter crises de apnéia (falta de ar) durante o sono, corrimento nasal crônico, alterações na fala, no palato, na arcada dentária, na audição, a ter otites médias de repetição e sinusite crônica. Essas alterações podem justificar a retirada das adenóides, poupando-se ou não as amígdalas.

Quando deve ser a primeira consulta ao oftalmologista?


Se possível, antes de sair da maternidade. O exame oftalmológico e o Teste do Reflexo Vermelho, obrigatório em alguns estados, como Rio de Janeiro e São Paulo, permitem diagnosticar algumas doenças importantes, como glaucoma e catarata congênitos, assim que o bebê nasce.
Se nenhuma alteração for verificada, a segunda consulta deve ocorrer até o primeiro ano da criança. Depois, anualmente, segundo Rosa Maria Graciano, presidente do departamento de oftalmologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo. Essa é a indicação para as crianças que não apresentam problemas de visão.
Alguns indícios, no entanto, podem acelerar essa visita. E quem vai dar o sinal de alerta são as pessoas que cuidam das crianças. Lacrimejamento excessivo, dificuldade para seguir objetos, desvio ocular e sensibilidade à luz são alguns deles. Na dúvida, procure um especialista. Não tente tratar do problema em casa, com colírio, por exemplo.




Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel
CRM 98674