terça-feira, 30 de outubro de 2012


HIPERTENSÃO INFANTIL


Você sabia que criança também tem hipertensão? Pois é, tem sim, e para conhecer melhor como se detecta, quais as causas e consequências da hipertensão infantil visite o site http://www.sbh.org.br  neste site você encontrará para além da informação sobre hipertensão infantil, muitas outras dicas relativas a saúde do bebê.


10 coisas que você precisa saber sobre a hipertensão:
1.A hipertensão arterial pode ser de dois tipos: hipertensão secundária – quando é causada por outra doença, como um problema renal; e hipertensão essencial, a qual não tem causa definida. Ambas as formas da doença podem acometer idosos, adultos, jovens e crianças.
2.Todos devem ter a sua pressão aferida regularmente, inclusive as crianças, durante as consultas ao pediatra.
3.Enquanto no adulto saudável, a pressão ótima é abaixo de 120/80mmHg (12 por 8), na faixa etária até os 18 anos esse dado não é arbitrário. Os níveis que configuram a hipertensão são avaliados pelo médico levando-se em conta idade, sexo e estatura.
4.Entre as crianças e adolescentes, a hipertensão essencial está geralmente associada ao estilo de vida – sedentarismo e má-alimentação, principalmente o sobrepeso e a obesidade.
5.A hipertensão essencial raramente apresenta sintomas, só podendo ser diagnosticada por meio da medida da pressão.
6.O estilo de vida das crianças e adolescentes geralmente está associado aos hábitos dos pais. É importante que estes dêem o exemplo desde cedo.


7.Em grande parte dos casos, a hipertensão do adulto começa na infância. Nessa fase, mesmo a forma leve da doença é capaz de provocar alterações danosas ao organismo, como o aumento do coração e seu mau funcionamento, problemas nos rins e alterações nos vasos sangüíneos dos olhos. As alterações podem trazer complicações graves na idade adulta.
8.Os cuidados começam na gestação. Pesquisas relacionam a nutrição da gestante, o desenvolvimento fetal e a dieta do lactente com o surgimento de doenças cardiovasculares e renais no futuro.
9.O leite materno é considerado a dieta ideal para o lactente até seis meses de idade. O aleitamento artificial pode produzir ganho de peso excessivo e contribuir para o surgimento de obesidade infantil.
10.Na maioria dos casos, é possível tratar a hipertensão essencial em crianças e adolescentes sem medicamentos. O tratamento é feito com alterações na dieta – que deverá incluir frutas, verduras e pouco sal, e com um programa adequado de atividade fisica.


DR. ANTONIO CARLOS DE OLIVEIRA BIEL
Alergista e Imunologista – ASBAI – Associação Brasileira Alergia e Imunopatologia
Especialista em Pediatria – SBP – Sociedade Brasileira de Pediatria

Prurigo estrófulo

O que é?
O prurigo estrófulo é um quadro comum na infância que surge em decorrência de uma reação de hipersensibilidade à picada de insetos, como mosquitos ( pernilongos ) e pulgas.
É frequente o seu aparecimento após frequentar locais onde existam muitos mosquitos ou após o contato com animais como cães e gatos infectados por pulgas.



Manifestações clínicas
A doença tem como característica o surgimento na pele de pápulas (pequenas lesões elevadas) avermelhadas e vesículas (pequenas bolhas) principalmente nas áreas expostas a picadas de insetos, como as pernas e os braços, mas que podem se disseminar também pelo tronco, sempre acompanhadas de coceira intensa.
As lesões permanecem por vários dias e é comum o aparecimento de novas lesões mesmo sem a ocorrência de novas picadas. Devido ao ato de se coçar, as vesículas se rompem deixando áreas erosadas (feridas) e/ou recobertas por crostas amareladas ou de sangue coagulado. Pode ocorrer infecção bacteriana secundária à coçadura, com surgimento de secreção com pus nas lesões.





Tratamento
O tratamento do prurigo estrófulo consiste no uso de medicamentos para controlar a coceira (antihistamínicos) e a reação inflamatória desencadeada pela hipersensibilidade (corticosteróides). As doses e duração do tratamento devem ser definidas pelo médico especialista, de acordo com cada caso. Se houver infecção bacteriana secundária, esta também deve ser tratada com antibióticos de uso local ou por via oral.
É importante evitar novas picadas de insetos, através do uso de repelentes, mosquiteiros e inseticidas. Os animais domésticos devem ser tratados e observados continuamente para evitar a infestação por pulgas.
Também pode ser tentada uma dessensibilização do paciente com o uso de vacinas dos insetos mais comumente envolvidos na causa do prurigo estrófulo ( com ótima eficácia atualmente ).
Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel – CRM: 98674
Alergologista e Imunologista Clinico – Adultos e Crianças
ASBA- Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia



 Imunoterapia é a solução!!!


A alergia é uma resposta exagerada do nosso sistema de defesa, em geral, contra substâncias inofensivas. Geralmente começam na infância e persistem por anos, muitas vezes por toda a vida. Elas também podem se desenvolver em qualquer idade, e quem tem uma doença alérgica tem alto risco de desenvolver outras mais.
A boa notícia é que pessoas alérgicas podem viver sem sintomas e o nome do “antídoto” é imunoterapia, atualmente a única intervenção médica capaz de mudar a trajetória de aumento global das doenças alérgicas, de acordo com a Academia Europeia de Alergia e Imunologia Clínica (EAACI, sigla em inglês). O tratamento nada mais é do que o uso continuado de vacina, por determinado período. O soro estimula um subconjunto de linfócitos (a chamada “regulação das células T”) que treinam o sistema imunológico para ignorar determinadas substâncias que provocam a alergia.

A imunoterapia tem sido indicada, principalmente, para pacientes mais graves ou difíceis, que não podem mais usar os medicamentos convencionais de combate a alergias, seja por falta de eficácia ou pelos adversos inaceitáveis (devido, muitas vezes, à predominância de corticosteróides). Mas grandes avanços tecnológicos na qualidade e na formulação dos extratos dos soros, aliados a uma compreensão mais profunda dos mecanismos das doenças alérgicas, trouxe a imunoterapia para a primeira linha dos tratamentos.
Ela se mostra igualmente ou mais eficaz que os tratamentos farmacológicos no alívio dos sintomas da rinite e da asma, por exemplo. E, ao contrário de medicação “sintomática”, os benefícios da imunoterapia continuam presentes por vários anos após a interrupção do tratamento. Além disso, com os crescentes custos dos medicamentos mais novos e o aumento de alérgicos em todo mundo, a dependência contínua das drogas é insustentável.
Quem já tentou se tratar com imunoterapia pode ter desistido pelo fato de que a administração das substâncias era feita com injeções semanais. A segunda boa notícia de hoje é que os laboratórios já oferecem terapia sublingual (como as vacinas dadas às crianças), o que, além de não ser doloroso, evita as visitas semanais ao consultório.

As gotinhas funcionam da mesma forma que as injeções, tanto em pessoas com alergias sazonais  – como nesses meses secos – ou durante todo o ano. Há décadas, a imunoterapia tem sido usada na Europa e ganhou ampla aceitação nos EUA.
Que tal experimentar? Ou você quer passar a vida abraçado a uma caixa de lenços?…

Dr. Antonio Carlos de Oliveira Biel – CRM: 98674
Alergologista e Imunologista Clinico – Adultos e Crianças
ASBA- Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia